Câmara aprova aumento e Dilsinho Gomes renuncia 70%
A Câmara Municipal do Moreno foi palco de mais um protesto na sua segunda reunião do ano, que aconteceu na manhã desta quinta (10). Os manifestantes foram acompanhar a votação do polêmico Projeto de Lei que previa um aumento nos subsídios do prefeito, vice e secretários. Além dessa PL, outros textos entraram na pauta da votação do dia.
Um deles tratava da mudança administrativa proposta pelo novo gestor, Dilsinho Gomes (PSB). O outro projeto, também de autoria do executivo, tem como foco a proibição na contratação de parentes na administração, chamada Lei Anti Nepotismo. Mas a causa de todo tumulto registrado no plenário foi o projeto do aumento dos subsídios a mesa diretora. A confusão gerou um embate entre o atual presidente da Casa, Admilson Barbosa (PSD), e o vereador Pedro Mesquita (PMDB). Por várias vezes, Mesquita tentou adiar a sessão com pedidos de ordem citando o regimento interno. O que foi negado pelo presidente. O peemedebista ainda tentou argumentar que não teve acesso ao projeto, mas logo em seguida começou a citar trechos do documento. A reunião ainda chegou a ser suspensa por duas vezes, mas por fim, apesar de toda a confusão, todos os projetos foram aprovados com apenas dois votos contra, o de Pedro Mesquita e o de Ana Matos (PSDB). Logo depois os manifestantes iniciaram um protesto em frente a Câmara e chegaram a fechar a avenida por alguns minutos Mas nenhum incidente foi registrado. Os documentos foram enviados para apreciação do prefeito no final da tarde. No inicio da noite, o socialista divulgou uma nota em seu perfil em uma rede social em que afirmava que tinha sancionado as leis aprovadas pela Câmara, mas que ele e seu vice, Sanclair Costa (PR), tinham renunciado 70% do valor do total do aumento dado pela PL.
Publicado por Leonardo Rodrigo na data de 10/01/2013 às 22:50 e impresso na data de 24/11/2024. |