Nível de rio faz Compesa suspender abastecimento
Através de seu perfil no Facebook, o prefeito de Moreno, Adilson Gomes Filho, afirmou que ontem (22) havia conversado com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, sobre a questão do abastecimento da cidade. De acordo com o prefeito, Roberto confirmou o nível crítico do Rio Jaboatão e a suspensão temporária da captação da Estação de Tratamento de Água, a ETA.
Que na conversa, o presidente da companhia garantiu que a equipe técnica já tinha vistoriado todo o trecho do rio e não encontrou nenhum barramento ou algum tipo de situação que influenciasse a sua vazão. Segundo ele, a questão é climática, pois o tempo está seco e há dias que não chove forte na região. Um grupo de engenheiros já estariam estudando alternativa para amenizar a situação. Uma delas pode ser a instalação de uma bomba flutuante, que vai captar a água em outro ponto da barragem. "Essa alternativa deverá ser apresentada até amanhã", afirmou.
Adilson Filho ainda falou sobre a barragem do Engenho Pereira, empreendimento paralisado desde 2014. "A solução definitiva de nosso problema é a barragem do Engenho Pereira, que teve seu pontapé inicial com a assinatura da ordem de serviço pelo então governador Eduardo Campos, durante sua visita à cidade, em janeiro de 2013. A obra saiu do papel e teve 25% de seu serviço feito. O Governo do Estado bancou a aquisição do terreno, a indenização dos moradores da área desapropriada, a terraplenagem, o projeto executivo e o início da obra. Só aí já foram investidos mais de R$ 30 milhões. Mas a barragem é fruto de um convênio entre os governos estadual e federal, onde cada parte banca metade da obra. Só que este último não colocou um centavo sequer ainda. O serviço parou em abril de 2014 por isso. Desde então, o Estado já tentou até pegar dinheiro emprestado pra continuar mas o então governo Dilma vetou. Estamos aguardando que o governo Temer libere o dinheiro (aprovado em emenda da bancada federal impositiva para este ano) ou autorize PERNAMBUCO a pegar emprestado. Vale ressaltar que nenhuma obra de convênio começa com 100% de recursos em conta! Existe um cronograma de desembolso à medida em que os trabalhos avancem e as medições do serviço são feitas. Portanto, não é verdade que todo o recurso previsto para a obra já foi gasto, nem ao Governo do Estado caberia desconfiar que o Governo Federal fosse descumprir sua parte no Convênio".
Publicado por Leonardo Rodrigo na data de 23/11/2016 às 17:40 e impresso na data de 04/12/2024. |