Muita ginga e golpes na quadra do Baltazar
Para quem mora próximo ao Baltazar Moreno foi impossível não perceber que na quadra do colégio algo de diferente estava acontecendo. O barulho ensurdecedor dos tambores do maracatu avisavam que em instantes iria começar mais uma edição do Festival de Artes Marciais. O evento, que chegou ao seu terceiro ano, reuniu dezenas de praticantes que vieram de outras cidades do estado.
Depois do tambores, o que se ouvia eram os Kiai, o grito que se emite quando é desferido um golpe. Alunos de diversas academias poderam mostrar seus estilos de lutas que iam da capoeira ao kong fu. Ao todos foram seis academias que vieram de Vitória de Santo Antão, Paulista e Igarassu para participar do Festival. Algunas delas puderam demonstrar estilos recentes, pouco conhecidas do público. Segundo Sydney Freitas, da Academia Swaf e idealizador do Festival, a arte marcial não é mais requesito de auto-defesa. "É uma questão muito mais ampla, por que preenche vários requisitos da vida, como por exemplo: a questão do relacionamento das pessoas umas com as outras. Como também no auto-conhecimento do indivíduo." Para ele, qualquer pessoa pode praticar um estilo de arte marcial, desde que não descuide da saúde e que encare a prática para toda a vida.
Publicado por Leonardo Rodrigo na data de 27/10/2008 às 01:24 e impresso na data de 24/11/2024. |