HMAM um ano depois continua fechado

Dia 22 de junho, o Hospital e Maternidade Armindo Moura (HMAM) completou um ano fechado. A crise começou com a falta de médicos na unidade até que a vistoria do Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco) interditou o local. De lá para cá, a direção do hospital divulgou várias datas de reabertura mas isso até então não aconteceu.

Nesse período, o HMAM recebeu do estado parte de uma verba total de R$ 800 mil (o montante foi dividido com outras unidades de saúde) e fez uma grande reforma no prédio. Naquela época, a direção do hospital informou que novos serviços seriam oferecidos para a população, como: cardiologia, ortopedia e outras especialidades. A unidade ainda faria parte da rede estadual de cuidados paliativos.

Segundo informações extra-oficiais, o HMAM não teria reaberto ainda devido a problemas na negociação da compra dos serviços por parte da secretaria municipal de saúde. Para que volte a funcionar pelo SUS é preciso que seja assinado um contrato com o município. Em entrevista a uma emissora de TV no dia 18/05, a secretária de saúde, Rufina Abigail, afirmou que já houve um entendimento entre as partes e que a unidade estaria aberta até junho.

Relembre o caso
No dia 22 de junho de 2010 o Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco) junto com as vigilâncias sanitárias do estado e do município foi ao Hospital e Maternidade Armindo Moura e encontraram diversas irregularidades e problemas na infraestrutura, infiltrações e higiene precária.

De acordo com Secretaria de Saúde do Moreno, na época a Maternidade teria até 1.018 procedimentos mensais comprados pelo município. Isso daria aproximadamente R$ 170 mil em repasse. Nesse período o número só faz cair. O número de partos realizados foi de 1,8 mil em 2008,m enquanto que dois anos depois foram apenas 145. O atendimento na pediatria teria zerado pouco antes de fechar as portas, segundo relatório da secretaria.

Publicado por Leonardo Rodrigo na data de 22/06/2011 às 21:22 e impresso na data de 23/11/2024.