Trilha movimentou economia

Manhã do domingo, segundo dia da Trilha das Verdes Colinas, o trecho da Avenida entre o Colégio Baltazar Moreno e a Praça da Bandeira estava tomada de carros das pessoas que vieram participar do evento. Dando uma olhada rápida em suas placas era possível perceber que sua maioria era de Recife. Mas não era difícil encontrar carros de cidades mais distantes como Caruaru, por exemplo, e outros estados, neste caso do Rio Grande do Norte. Enfim, dezenas de pessoas que ajudaram aos comerciantes morenenses a aumentar sua renda do final de semana.

Os visitantes compraram bebidas, comidas, combustível e até protetor solar. Isso quer dizer, que além dos barraqueiros do Pátio de Eventos, padaria, supermercado e farmácias tiveram aumento no seu faturamento. Uma cena incomum de se ver aconteceu neste domingo, quando por volta das 19 horas encontrar cerveja nas barracas do pátio era uma missão quase impossível. Se pelo menos a cidade tivesse mais festas do mesmo porte durante ano é possível que a situação desses comerciantes melhorasse significativamente. Não seria uma solução, mas que ajudaria a criar uma cadeia produtiva ajudaria.

Mas falando agora da trilha em si, a desse ano foi uma das melhores já realizadas. Tanto na organização como na quantidade do público participante, e também no percurso escolhido para o passeio. Quem queria lama, encontrou. Quem queria dificuldade, encontrou. E quem queria belas paisagens também encontrou. O caminho das motos, que foi do centro até o distrito de Matriz da Luz, foi o mais pesado já montado segundo alguns competidores. Muitos não chegaram a metade do percurso, que passava por matas fechadas, muitos atoleiros e subidões.

Já os quadriciclos e jipes dividiram o mesmo caminho que começou na Cohab e terminou na estrada do Engenho Morenos. Sem os pesados desafios que as motos encontraram, os jipes e quadriciclos tiveram que mostrar habilidade em várias partes do caminho, que estava repleto de pedras, mato, riachos e lama. Ter pneus preparados para terrenos molhados não significava tranqüilidade no caminho, visto que pelo menos quatro veículos equipados com esse acessório não conseguiram passar em certos pontos. E dois deles tiveram que ser retirados por um trator do Engenho Caraúna.

A trilha cumpriu seu papel e deu aos aventureiros o que eles queriam: adrenalina e muita lama. E de quebra ainda ajudou os comerciantes a melhorar seu caixa.

Publicado por Leonardo Rodrigo na data de 01/06/2009 às 22:16 e impresso na data de 28/03/2024.