Encarando o problema de frenteData: 17/08/2009 | Hora: 20:26 | Por: Leonardo Rodrigo Apesar das campanhas dos órgãos públicos e ONGs (Organização Não-Governamentais) o número de casos de câncer de mama no Brasil ainda assusta profissionais da área. A estimativa brasileira para esse tipo de câncer em 2008 é de para cada grupo de 100 mil habitantes, 51 casos sejam registrados, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). No nordeste esse número chega a 28/100 mil.
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Em Pernambuco não existe números oficiais, mas segundo profissionais da área, a quantidade de mulheres que sofrem do mal é grande. Simples gestos poderiam mudar esse quadro. Apesar de ser bastante difundido na mídia, o auto-exame não deve ser usado como único meio para se detectar alguma alteração na mama. A mulher pode usar essa ação de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo, explica o INCA. Existe o Exame Clinico de Mama, que é realizado por médico ou enfermeiro devidamente treinado, que chega a detectar tumores de até 1cm, caso sejam superficiais. Porém, o mais eficaz é a mamografia. A mamografia é a radiografia da mama e permite a detecção precoce do câncer, já que é capaz de mostrar lesões em fase inicial, às vezes muito pequenas, com apenas alguns milímetros. Uma lei que trata da prevenção da doença entrou em vigor no dia 30 de abril deste ano. A Lei 11.664/08 estabelece a implementação de ações de saúde para assegurar a prevenção, a detecção e o tratamento do câncer de mama e do colo uterino no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Moreno, apenas no Sepac é possível fazer tal exame. Isso foi possível graças a uma parceria entre o laboratório e o Mama Center (MC). Uma unidade móvel do MC vem ao município semanalmente e atende cerca de 50 mulheres. Prazeres Rodrigues é uma das técnicas responsável pela operação do mamógrafo, equipamento que faz a radiografia da mama. Ela diz que o exame é rápido e não dói. Leva apenas alguns segundos. Com 19 anos trabalhando profissionalmente na área, Prazeres confessa que chega a ficar a assustada com a quantidade de casos que encontra. “Já chegamos encontrar sete mulheres com problemas na mama em um grupo de 50. Isso é bastante preocupante”. Ela ainda informa que a mulher tem que se cuidar mais. O exame é recomendado ser feito anualmente por mulheres com mais de 35 anos. Caso tenha registro de casos na família é recomendável que o exame seja realizado a cada seis meses. No Sepac, o atendimento é feito as sextas com inicio às 7:30.
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