Obra literária conta história de nossa cidade

Data: 01/06/2007 | Hora: 10:27 | Por: Leonardo Rodrigo


A história do município de Moreno agora pode ser encontrada no livro da professora Vera Lopes: Educação na Cidade dos Eucaliptos. Lançada no último dia 31 de maio, a obra resgata um pouco dessa história a partir do ínicio do século passado. Com a ajuda de relatos e documentos a autora conseguiu em riqueza de detalhes a vida cotidiana do município principalmente entre os anos de 1920 a 1960.

A mestra Sevy Rocha com suas memórias documentadas fizeram com que a autora enfocasse a história da educação de Moreno. Além das memórias, Vera Lopes utilizou entrevistas de pessoas que viveram naquela época. Além dos relatos a obra mostra imagens da cidade do passado. Ao todo, a obra tem pouco mais de 160 páginas que resgata de forma fiel o ínicio do nosso município.

Educação na Cidade dos Eucaliptos conta a história da educação de Moreno desde o início da atuação da fábrica de tecidos de algodão Société Cotonnière Belge-Brésilienne, em 1910, até 1960. Foi graças à indústria que o município surgiu e foram estruturadas escolas para os filhos dos operários. O livro está dividido em três capítulos e conta com o prefácio da professora doutora Maria das Graças Andrade Ataíde de Almeida (URPE).

O livro faz parte do projeto Biblioteca do Professor, criado em 2005 pela Prefeitura, através da Secretaria de Educação. Educação na Cidade dos Eucaliptos é o primeiro publicado sob encomenda para integrar o projeto. A obra será entregue a professores e bibliotecas a partir do dia 4 de junho.

AUTORA - Vera Lúcia Lopes Torres da Silva nasceu em Moreno, é historiadora e leciona desde 1976. Atualmente é professora da Escola Sofrônio Portela da rede estadual de ensino. A idéia de publicar uma obra de resgate da história da educação em Moreno nasceu da preocupação da autora em valorizar o passado histórico da cidade, por conta da carência de fontes bibliográficas. O trabalho é resultado de uma monografia de especialização, orientada pela professora doutora Maria das Graças Andrade Ataíde de Almeida (URPE) e defendida em 2002.

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